Au pair en France

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Férias light!

Desde algum tempo Bruno vinha me pedindo pra passar férias em um barco. Eu sempre deixava a ideia de lado e mudava de assunto. Até que um dia, na casa de amigos, ele propos que eles viessem conosco e eles se empolgaram. Bom, pra nao fazer a "do contra", aceitei a ideia e disse que eles deveriam se virar na escolha do barco, do trajeto e, claro, que eles ficassem por conta da abertura das vaaaaaaaaaarias eclusas que iamos encontrar pelo caminho.

Obvio que eles concordaram porque o Georges (o nosso amigo) foi marinheiro durante muitos anos e tinha um barco-restaurante com sua esposa. Eles eram catedraticos no assunto e o prazer da vida do Georges era navegar. Eles escolheram o barco, alugaram e marcaram a data. Aproveitei uns dias de folga e fomos passar 7 dias no barco, do dia 3 ao dia 9 de maio. Pegamos o barco num porto ha uma meia hora daqui. Nosso trajeto era somente nos canais aqui da regiao.

Fizemos compra e preparamos bolo, pao, sobremesa e tudo o que vocês podem imaginar pra termos menos trabalho. Um dia antes da viagem eu passei um dia inteiro na cozinha pra nao esquecer de nada, ja que uma vez dentro do barco seria tarde demais!

Nosso barco tinha 11 metros de largura, dois quartos, cozinha, sala e banheiro

A medida que a gente navegava, iamos relaxando, nao pensavamos em nada! No telefone, no televisao, no stress! A gente so ouvia o barulhos dos passarinhos e babava de ver a natureza tao linda!







Quanto mais vivo aqui, mais me dou conta da infra-estrutura que temos. Na maior parte dos portos (que sao minusculos pros canais, claro) temos essas "estaçoes" pra termos luz e agua (foto abaixo). Pagamos uma miseria, mais ou menos 2 euros pra 3 horas de luz a 220V. Podemos usar a eletricidade do barco porque a bateria recarrega e a agua esquenta quando o barco navega, mas a noite o Georges usava um aparelho pra apneia e precisavamos ter 220V. 

O barco tinha 2 barris de agua, cada um de 80 litros de agua. Entao todos as noites a gente enchia-os novamente, também pagando baratinho. Alguns portos cobram uma taxa, tipo 10 euros, e a gente tem direito à eletricidade a noite toda e a tomar banho nos banheiros construidos no porto. Ou seja, isso evitava que consumissemos a agua do barco. 


A foto abaixo mostra o que chamamos de Plano Inclinado. Chega a ser um ponto turistico aqui na regiao. Eh como se fosse um elevador pro barco descer ou subir. La em cima, no predio branco o barco entra e a foto mostra o elevador ja embaixo. No site deles da pra entender melhor o que to explicando.


Uma das eclusas. Bruno e Georges tinham o trabalho de jogar a corda, prender o barco e segura-lo até que a eclusa fechasse ou abrisse. E eu? Eu so olhava... hahah! Aprendi até a tricotar com a Lili, esposa do Georges. O vida dificil!

Olha a minha pessoa folgadééézima!

De manha a gente navegava e ao meio dia paravamos sempre em um acostamento pra fazer um churrasquinho com a minha mini churrasqueira. Depois voltavamos a navegar e a noite paravamos num porto pra dormir. Depois do jantar jogavamos jogos de tabuleiro até dar sono... Quer vida mais dificil que essa?