Fiquei pensando: que graça tem falar das minhas férias se eu nao vou detalhar o que vi? Falei um pouco sobre a viagem pra Praga, mas assim nao vale, né? Nao poderei falar em que ordem visitamos os pontos turisticos, mas vou contar aqui pelo menos onde fomos e alguns outros pontos onde nao pudemos ir:
A moeda do pais: Koruna (ou coroa tcheca, em português)
1 CZK = 0,04 euros
100 CZK = 3,88 euros
Conhecida como a cidade das cem torres ou cidade de ouro, ela se estende próxima ao rio Vltava e carrega séculos de história e beleza. A direita do rio Saint Josefov (bairro judeu) estao a Staré Mésto (cidade antiga) e a Nové Mésto (parte nova). A esquerda estao a Malá Strana (construçoes do século 19) e a Prazský Hrad a Hradcany (onde fica o castelo).
Estivemos na Praça da Cidade Antiga (Staromêstské Námêstí), onde tem a prefeitura, cujos prédios amarelos, creme e verde lembram um bolo de casamento. Nas ruas pudemos ver vendedores ambulantes e artistas de rua, além do relógio astronômico, o Orloj. Desde 1490, passantes admiram as portas de madeira abrirem entre 9h e meio dia. Aparecem os apóstolos, que giram em cima das figuras que representam a gula, a vaidade, a morte e o povo turco. Infelizmente nao pudemos esperar pra ver porque o tempo era curto. Reinando sobre a praça estão as torres pretas da Igreja Nossa Senhora de Týn. Construída no final do século 14, a igreja, que encantou Kafka, é intensamente iluminada à noite.
Fomos ainda no Castelo de Praga, que tem muitos componentes: um palácio, uma catedral maravilhosa, dois museus, um monastério, várias galerias e salas de concertos. Nesse trono, o Imperador Rudolph II (1583-1612) reunia os artistas e alquimistas do final da Renascença. A entrada principal é vigiada pelas duas grandes estátuas dos titãs duelando. Passamos por dois pátios antes de chegar aos espirais góticos da Catedral de St Vitus, o cartão postal de Praga, construída sobre o túmulo de St Wenceslas. No lado leste do terceiro pátio está a fachada vermelha e bege da Basílica St George (Bazilika sv Jirí).
A Rua Dourada (Zlatá ulicka) é a mais interessante de Praga. Nela estao casas multicoloridas, até a muralha norte do castelo, como se fosse um vilarejo de gnomos. Os prédios lilliputianos foram construídos por pobres e soldados no século 16. Franz Kafka morou um tempo no nº 22. Em frente à Torre Negra (Cerná vêz) a rua se esvazia e termina nas pitorescas ladeiras do Velho Castelo (Staré zámecké schody), onde há uma enorme escadaria até o bairro de Malá Strana, a porção leste do coração da cidade antiga.
Como Berlim, Praga ainda está lutando para se ajustar com o passado da guerra. A primeira estátua dedicada a Franz Kafka, que nasceu e morreu na cidade (morte natural antes de ser deportado pelos nazistas), fica em frente à sinagoga espanhola em Vezenská.
A agitada Parizská divide a região, sendo uma antiga sinagoga gótica (Staronová synagoga) o único edifício não-comercial, construída em 1270, a mais antiga sinagoga da Europa. Esse templo foi o coração espiritual da comunidade judaica de Praga durante 700 anos.
Na parte nova (Nove Mesto) esta a Praça Wenceslas (Václavské Námêstí), conhecida pelos intensos protestos que derrubaram o governo socialista soviético.
A Ponte Charles (515 metros de comprimento) é a mais antiga de Praga e foi fundada em 1357 por Charles IV e terminada em 1402 por Petr Parlér. Dos dois lados, a ponte tem duas torres. Entre 1683 et 1928 os pilares da ponte foram decoradas por 30 esculturas e grupos de esculturas de santos (M. Braun, F. M. Brokof e outros).
Espero que tenham viajado um pouco comigo :)
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